A Comissão Executiva do Comitê Estadual do PCdoB em Pernambuco lançou nesta segunda-feira (18), no WhatsApp, o Grupo Manifesto, que congregará, inicialmente, os 69 membros do colegiado. Com isso, o partido pretende estimular a prática do debate de ideias entre os dirigentes comunistas do estado, essencial para a luta imposta pela crise político-ideológica, econômica e social que vem sendo travada no Brasil e no Mundo.
“As transformações no quadro geopolítico mundial rumo a uma nova configuração de forças, multipolar, que se aceleram sob as condições da pandemia do novo coronavírus, colocam à prova o ideário neoliberal e desafiam os comunistas e demais correntes progressistas a elucidarem que alternativa ao capitalismo será possível na atualidade”, destaca Marcelino Granja, presidente do PCdoB-PE.
Segundo ele, essa abordagem é permeada pela correta avaliação da correlação de forças e das tendências que gradativamente se afirmam, bem como pela elucidação teórica, política e técnica do desafio da transição do capitalismo ao socialismo, que implica, inclusive, no estudo das transformações que acontecem na República Popular da China.
“Em âmbito nacional, os fatos ocorridos desde o impeachment da presidenta Dilma até a eleição de Bolsonaro e ao seu desastrado e ameaçador governo, exigem uma abordagem aprofundada à luz do Programa Socialista do PCdoB e de sua tática geral”, disse.
Marcelino lembra ainda que na atual conjuntura o partido se orienta por seus fundamentos teóricos e políticos, que envolvem a compreensão da evolução da sociedade brasileira, de fenômenos recorrentes em situações críticas e das condições imediatas de ameaças e possibilidades.
A expectativa do dirigente comunista é de que a partir da formação do grupo Manifesto no aplicativo “o debate aprofundado da tática geral do partido desperte o interesse e o entusiasmo dos quadros dirigentes”, afirmou. “A tática é a expressão da estratégia no horizonte político visível”, completou.
O Grupo Manifesto funcionará concomitantemente com a agenda da Escola João Amazonas.
Do Recife, Audicéa Rodrigues
