Escolha uma Página

Para marcar o Dia Nacional de Luta em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial de 600 reais, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-PE), em parceria com as demais centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais do estado, realizou na manhã desta quarta-feira (24) o ato público “Lockdown em defesa da Vida e dos Direitos”.

Em virtude da pandemia, a manifestação contou com a presença de apenas dois representantes de cada entidade parceira, que se concentraram no trecho da Ponte Duarte Coelho em frente ao Cine São Luís, no centro do Recife.

De lá, o presidente da CTB-PE, Helmilton Beserra, e dirigentes das demais centrais e das entidades dos movimentos populares, foram ao Palácio do Campo das Princesas, sede  do governo de Pernambuco, onde entregaram ao secretário estadual da Casa Civil, Carlos Eduardo, uma Carta ao Governo do Estado.

No documento, os signatários fazem um balanço da grave crise sanitária, econômica, política e social em que se encontra o país, com reflexos severos no estado. “A postura irresponsável de um governo federal genocida tornou o Brasil o epicentro da pandemia da Covid-19”, afirmam.

Em outro trecho da Carta, os ativistas listam os desmandos praticados por Bolsonaro contra a preservação da vida dos brasileiros e das brasileiras, como, por exemplo, não viabilizar a testagem em massa  e a vacinação em quantidade necessária; sabotar o distanciamento social; e não adotar políticas para conter o desemprego.

Com relação a Pernambuco, os manifestantes sugerem que o governo do estado “assuma a defesa da vida impondo um lockdown que atenda às necessidades da classe trabalhadora e suspenda todas as atividades não essenciais, tais como indústrias automotivas; construção civil e comércio”.

Além da CTB-PE, subscrevem o documento a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE); Intersindical; Força Sindical; CSP-Conlutas; UGT; Frente Brasil Popular; Frente Povo Sem Medo e Campanha Fora Bolsonaro.

Clique no link abaixo e leia a íntegra do documento.

https://bit.ly/3tQnYjr

Do Recife, Audicéa Rodrigues